Logo de inicio um estradão cheio de areia que mais parecia a praia de carcavelos. Para quem procurava algo soft não começou muito bem... mas foram só uns kilometros.
Depois logo apareceram os estradões rolantes, onde as Varas abrem as goelas e gritam doidas resvalando sobre o terriço compacto sempre emoldorado por belas paizagens.
Por vezes descidas a pique pavimentadas com bolas rolantes de pedra ou regos profundos cavados pelas aguas pluviais. Hesitamos mas o caminho era para a frente e passamos.
De novo a paizagem tranquilizante da barragem, com um magnifico restaurante e uns fantasticos trilhos single-track de areia por entre arvoredos verdejantes no contorno da bacia de agua.
As chuvas tinham marcado o terreno e se nalguns sitios comprimiu o piso permitindo velocidades um pouco loucas, noutros armadilhou as tragétórias com charcos lamacentos de profundidade desconhecida. As varas dançaram sobre a mousse como manteiga sobre pão quente mas no fim composeram a postura e sairam sem sobressaltos de nariz arrebitado.
Só faltava atravessar um rio a vau... e fomos á procura. Encontramos mas não levava água. Foi um momento giro com areia numa margem e um montão de gravilha/pedra à saida na outra... se tivesse água teria sido ideal.
Tiramos 40 fotos, testemunho de mais uma bela manhã de aventura na Natureza do nosso país desconhecido. Aqui conseguimos organizar um passeiozito sem grandes sustos, um grande gozo de condução e uma boa almoçarada à beira rio.
